Assuntos
Feminino , Humanos , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Terapia de Reposição Hormonal , Perimenopausa/efeitos dos fármacos , Guias de Prática Clínica como Assunto/normas , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Medicina Baseada em Evidências , Terapia de Reposição Hormonal/efeitos adversos , Relações Interprofissionais , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Fatores de Risco , Sociedades Médicas/normasAssuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/prevenção & controle , Hiperlipidemias/terapia , Metabolismo dos Lipídeos/fisiologia , Distribuição por Idade , Hipolipemiantes/uso terapêutico , Colesterol/sangue , Ácido Clofíbrico/uso terapêutico , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Dieta , Hiperlipidemias/complicações , Hiperlipidemias/fisiopatologia , Metabolismo dos Lipídeos/efeitos dos fármacos , Síndrome Metabólica/complicações , Naftalenos/uso terapêutico , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fumar/efeitos adversos , Triglicerídeos/sangueRESUMO
OBJETIVO: Examinar o perfil lipídico e parâmetros nutricionais de adolescentes com história familiar de doença arterial coronariana (DAC) prematura e avaliar os efeitos da orientação nutricional. MÉTODOS: O estudo incluiu 48 adolescentes de ambos os sexos e idades entre 10 e 19 anos (grupo caso, n=18; grupo controle, n=30). RESULTADOS: Os filhos de coronarianos jovens apresentaram valores mais elevados de colesterol total (189 ± 30 vs. 167 ± 26 mg/dl, p<0,01), LDL-C (144 ± 20 vs. 100 ± 27 mg/dl, p<0,001) e Apo B (80 ± 15 vs. 61 ± 18 mg/dl, p=0,001) e valores mais baixos de HDL-C (45 ± 9 vs. 51 ± 13 mg/dl, p<0,02) que os jovens controles. Não se observaram diferenças para os triglicérides e Apo A-I. Com a orientação dietoterápica obteve-se redução no consumo alimentar de ácidos graxos saturados (pré: 15,5 ± 4,7 por cento vs. pós: 6,6 ± 3,7 por cento, p=0,003) e melhora no perfil lipídico: CT (-8 por cento, p=0,033), LDL-C (-18,2 por cento, p=0,001), TG (-53 por cento, p=0,002) nos filhos de pacientes com DAC prematura que apresentavam hiperlipidemia. CONCLUSÃO: A presença de dislipidemia foi mais prevalente em adolescentes filhos de portadores de DAC prematura, mas foi responsiva à intervenção nutricional.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Aconselhamento , Dislipidemias/sangue , Educação em Saúde , Lipídeos/sangue , Ciências da Nutrição/educação , HDL-Colesterol , LDL-Colesterol , Apolipoproteínas B , Distribuição de Qui-Quadrado , Doença da Artéria Coronariana/genética , Dislipidemias/genética , Fatores de Risco , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
OBJETIVO: Investigar se a hiper-homocisteinemia é fator de risco independente para doença aterosclerótica coronariana em idosos. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 172 idosos, 88 pertencentes ao grupo controle e 84 ao grupo caso, que apresentavam cineangiocoronariografia solicitada por indicações clínicas. Angiografia coronariana quantitativa foi realizada em 91 por cento dos pacientes. Homocisteinemia foi avaliada sob forma contínua e categorizada, por análise univariada e multivariada. RESULTADOS: Quando analisada sob forma contínua, verificou-se que, na análise univariada, os idosos do grupo caso apresentaram média de níveis de homocisteinemia significativamente mais elevada que a dos idosos do grupo controle (14,33±4,59 æmol/l versus 11,99± 4,59 æmol/l , p=0,015). Na análise multivariada, a homocisteinemia sob forma contínua associou-se a razão de risco para doença arterial coronariana de 1,07 a cada aumento de 1 æmol/l de nível de homocisteína. Aumento de 5 æmol/l correspondeu a razão de risco de 1,40. Quando analisada sob forma categorizada, definiu-se como hiper-homocisteinemia os valores encontrados acima do percentil 75 do grupo controle (14 æmol/l ). Hiper-homocisteinemia foi encontrada em 34 por cento dos idosos, sendo 37,3 por cento no grupo controle e 62,7 por cento no grupo caso (p=0,009). Na análise multivariada, a hiperhomocisteinemia constituiu fator de risco independente para doença aterosclerótica coronariana em idosos, com razão de risco para doença arterial coronariana de 2,03, intervalo de confiança 95 por cento, 1,02-4,03. CONCLUSAO: Hiper-homocisteinemia foi fator de risco independente para doença arterial coronariana em idosos.
Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Masculino , Feminino , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Homocisteína/sangue , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Brasil/epidemiologia , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Hiper-Homocisteinemia/sangue , Hiper-Homocisteinemia/epidemiologia , Fumar/efeitos adversosRESUMO
Purpose - To compare the effects of lovastatin and gemfibrozil in patients with primary hyperlipidemias. Patients and Methods - Forty patients with cholesterolemia over 200 mgldl and triglyceridemia not higher than 350 mp/dl, excluded secondary causes, were selected. Twenty patients received lovastatin and 20 gemfibrozil. In order to establish the lipid profile, blood samples were taken after 2 months without medication, after 4 weeks of diet and placebo and after 6 and 12 weeks active treatment. Biochemic profile was determined before and after the treatment with active drug. Results - Thirty nine patients completed the study. Total and LDL-cholesterol were significantly reduced (p < 0.05) by both drugs but lovastatin had greater effect. Only gemfibrozil reduced triglycerides significantly. Neither drug had significant effects on HDL-cholesterol. The tolerance was satisfactory; only one patient (using gemfibrozil) needed to stop the treatment due to gastrointestinal side effects. The biochemic profïle did not present any significant alteration. Conclusion - Both drugs produced useful effects on the lipid profile. Lovastatin produced greater reductions of total and LDL-cholesterol, while gemfibrozil was more active reducing triglycerides. Neither drug changed significantly the HDL-cholesterol